A elaboração da anamnese deve ser a primeira conduta a ser adotada em um atendimento odontológico, pois é através dela que conheceremos o paciente que será ou não submetido ao tratamento. Sua realização é inegociável, não se tratando de mera liberalidade ou faculdade do Cirurgião-Dentista.
Durante o tratamento, convém que o Cirurgião-Dentista converse com o paciente para saber se houve alguma alteração clínica, uso de medicamentos ou outros fatores que possam modificar as informações apresentadas na anamnese inicial. Esse documento deve ser assinado pelo paciente ou por seu responsável legal, o que contribuirá para e, minimizar os possíveis efeitos coletareis após uma conduta clínica.
O caso a ser descrito é de paciente encaminhada a clínica para avaliar a extensão de um possível caso de osteocrenose associada ao uso de medicação anti reabsortivo. Nos cortes oblíquos (imagem 1) e imagens axiais (imagem 2)(1:1) verificou uma imagem hipodensa, localizada na região de corpo da mandíbula, subjacente aos molares do lado direito, sem limites definidos, reabsorção do rebordo alveolar, tábuas ósseas vestibular e lingual. Há envolvimento do canal mandibular e áreas de fenestração da base da mandíbula. A ressalva neste caso é que havia na história médica o relato de uso de bisfosfonato. Com auxílio da reconstrução 3D no realistic (imagem 3) ilustra-se a destruição óssea no arquétipo mandibular.
Imagem 1 – Cortes oblíquos 1:1
I
Imagem 2 – Imagens axiais 1:1
Imagem 3 – Reconstrução 3D
Portanto, saber identificar por meio de uma boa anamnese o uso dos medicação anti reabsortiva (imagem 4) é de extrema importância para evitar quadros de osteonecrose que são considerados efeito colateral quando há manipulação óssea. Esses quadros apresentam difícil tratamento e redução da qualidade de vida do paciente, apresentando na maioria das vezes dor.
Imagem 4 – Tabela de medicações anti reabsortivas
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