Osteomas são tumores benignos, que se desenvolvem a partir do osso maduro compacto ou esponjoso. Acredita-se que sejam neoplasmas verdadeiros e que sua etiologia possa ser oriunda de reações osteogênicas e tração muscular contínua, processos inflamatórios, eventos hamartomatosos, ou ainda, estágio final de cicatrização de traumas.
São lesões benignas latentes e que, algumas vezes, podem ser proservadas, sem necessidade de cirurgia. Podem ser classificadas em: Central, quando se desenvolve a partir do endósteo; Periféricas quando esse desenvolvimento acontece a partir do periósteo; Ou ainda, em Extraesqueléticas, quando se originam dentro de músculos. O sítio mais comum envolve a região de ângulo e borda inferior mandibular.
Clinicamente, constituem-se em uma massa unilateral bem circunscrita, séssil ou pediculada, de crescimento lento, centrífugo, com variação de tamanho entre 10 e 40mm, podendo causar deformidades na face do lado afetado, má oclusão, embora raramente sejam associados à dor. Não tem preferência por gênero, e sua maior prevalência é entre 30 e 50 anos.
Radiograficamente, se apresentam como uma massa esclerótica, de imagem radiopaca e bem circunscrita, oval e de densidade semelhante ao osso normal. Embora possa surgir isoladamente, é importante salientar sua possível relação com a Síndrome de Gardner, um distúrbio autossômico dominante, caracterizado por múltiplos osteomas, dentes supranumerários e polipose intestinal.
O caso a seguir foi para investigar uma lesão no ângulo da mandíbula direita por imagens tomográficas (imagem 1).
E manutenção do arquétipo mandibular.
Imagem 3 – Reconstrução 3D e reconstrução 3D Realistic
Assim, a hipótese de diagnóstico é de osteoma periférico e a tomografia computadorizada, detectou-se uma imagem hiperdensa em formato oval e sua relação com o periósteo do ângulo da mandíbula direita.
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